AS COTAS É UMA AÇÃO QUE DEVERÁ TRAZER MAIS DIVISÃO, UMA ATENÇÃO DESVIADA DOS PROBLEMAS REAIS QUE SÃO MAIS DIFÍCEIS DE SEREM RESOLVIDAS, POIS NECESSITA DE UM PROJETO A LONGO PRAZO, QUE SERIA UMA ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS OS BRASILEIROS.

O governo toma uma ação para dar acesso a negros, índios, mestiços a universidade Federal 25%, dando tratamento privilegiado ao acesso as vagas no vestibular,  haverá outros 25% das vagas para vestibulandos que tenha renda de 1,5 salário por pessoas e que tenha estudado em escola publica, esquecendo-se dos brancos pobres, dos que mesmo pobres ralam para pagar um escola particular.

    Esse governo poderia concentrar esforços na melhoria das escolas da, seja da creche ao ensino médio, cobrar a meritocracia de diretores, professores, dos alunos, introdução de duas línguas e do ensino integral, lazer, esporte e reforço, isto sim traria um salto na qualidade do ensino de negros e brancos e aqueles que quisessem ir em frente nos estudos,  fariam isto de acordo com suas capacidades, interesses e possibilidades.

   Nos EUA o ensino até o médio é dado pelo estado e a Universidade é paga, detalhe são as melhores ranquiadas no mundo acadêmico, por aqui corre o risco que aja o fortalecimento das escolas privadas e o enfraquecimento das universidades publicas, pois há muitas escolas particulares que tem excelente qualidade e se os brancos ricos e pobres são agora os negros de ontem, a discriminação é ao contrário e isto numa cultura que não reconhece que as escolas eram um produto escasso e que o Brasil até a década de 1980 ainda  possuía um grande contingente de analfabetos e cidadãos banquelas.

  Nos EUA a questão racial foi institucionalizada, e as ações afirmativas necessárias para resolver até questões do cotidiano, e lá mesmo tendo o primeiro presidente negro, este não fez uso dessa condição e no caso específico ele era um advogado junto com Michele de boa formação e salários, por lá há a meritocracia, quem não tiver qualidade não se estabelece e as universidade sempre muito criteriosas na concessão de bolsas para esse publico.

  Hoje temos um alto financiamento para faculdades particulares por parte de programas de governo e a qualidade dos alunos num nível muito baixo, existe um exército de formandos, mas de baixa qualidade para o exigente mercado, formam assim uma massa trabalhadora que tem o requinte de ter uma formação superior, mas que não trouxeram vantagens na carreira, por que não refletir numa intensificação dos cursos técnicos e de uma mão de obra como pedreiros, armadores, eletricistas e etc, prefeituras se alertem e trabalhem nesse sentido, para qualificação de uma mão de obra, nem todos querem estudar, até o ensino médio é o mínimo para que um indivíduo em qualquer função possa começar a vir ser útil na sua área de atuação.

   No caminho escolhido pelo governo, mesmo com toda boa intenção do mundo, infelizmente só irá trazer confusão, mágoas e mais uma geração andando para traz.