CAPÍTULO I
NA ESCOLA.
O PODER DE FORMAR, O PODER DE TRANSFORMAR.
REFLEXÕES SOBRE UMA ESCOLA
POSSÍVEL.
1.A ESCOLA E SUAS
POTENCIALIDADES, ELA PODE?
Abaixo trago algumas reflexões
sobre o ambiente escolar desejável, para que se possa realmente transmitir não
apenas os conteúdos programáticos, mas acima de tudo buscar um laboratório,
onde o treinamento, o impute, a rotina necessária para conquista de um
objetivo, que seria o preparo para um mundo real que se apresenta dentro das
individualidades dos seus alunos. Uma formação mais plena, onde as questões
possam ser vivenciadas no cotidiano, nas práticas do próprio organismo escolar.
O trabalho se caracteriza não num
sentido de normalidade, mas trazendo as situações que incomodam não se fazer de
cego, mudo e surdo, sob risco do trabalho ser desperdiçado, pois não esta
conectado ao fazer, ao desafio e ao crescimento.
2. CADA ATOR DO ORGANISMO ESCOLAR
Neste contexto vamos refletir
sobre o ato de educar e as responsabilidades de todos na formação deste ser. Os
integrantes do organismo são equipes administrativa, docentes, discentes,
responsáveis, comunidade ao entorno e os funcionários.
Independente do tipo de escola ,
seja publica ou privada (Fundamentas,média ou superior), há discussão de temas
como igualdade, há um prazer no laicismo radical e uma idéia de respeito às
diferenças e mesmo as questões de ordem raciais, pois temos até conteúdos específicos
aos afros descentes na grade curricular básica, mas que peca, pois os brancos
não são extraterrestres e acabam sofrendo ao que nomeio como a inversão da
discriminação, pois este acaba sendo punido, por algo que ele não teve culpa e
esta circunscrito a um época histórica, num tempo e espaço onde aquela
estrutura possibilitava, normatizava certos comportamentos da sociedade. Somos
todos brasileiros?.
Quando se trabalha essa tal
“igualdade”, a abordagem deve ser encaminhada para um terreno quase nunca
explorado, que é o senso da justiça, se observa que onde há justiça todas as
questões podem ser abordadas e todas podem sofrer uma profunda reflexão, pois sejam
em atributos religiosos, do código penal e mesmo as regras da escola, devem ser
observados e os alunos, funcionários e dos docentes, devem perseguir e serem
orientados para essa visualização. São muito bacanas os trabalhos, os murais mostrarem
um padrão de comportamento, de aceitação, mas quando os alunos no dia –a- dia
não vivenciam esta experiência real, como ela poderá acreditar que essa tal
igualdade, esse respeito, pois o primeiro respeito é uma experiência que deve
ser sentida pelo próprio agente e depois poder ser trabalhada num coletivo.
O aluno deve ser estimulado a um
ser mais pleno, consciente, sabedor de seu papel social, de seus direitos, os
jovens do ECA, mas na contramão desses fundamentos observamos que ele não é
convidado para realmente participar seja em diretórios estudantis, votações
para “líder”, eles não são instados a perceberem a existência de uma “conselho
de pais e mestres”, Associação de pais e amigos da escola, na realidade ele não
tem oportunidade de ver esse ser pleno nas sua rotinas acadêmicas.
Não poderia deixar relegado a um
patamar abaixo, o importante papel a ser desempenhado por todos os atores do
organismo escolar, pois na escola é lugar de educação em todos os sentidos, em
todos os seus atributos, sejam os acadêmicos, físicos, morais, religiosos e
ético, nas suas mais amplas manifestações.
Quais são as respostas aos
questionamentos, a que os profissionais, a direção e os alunos devem refletir e
procurar responder a esses tópicos e torná-los uma ferramenta para uso no
cotidiano para a formação do...
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