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HISTÓRIA DO PRESIDENDE EX CAPITÃO I

Pesquisa CPDOC FGV BOLSONARO, Jair *militar; dep. fed. RJ 1991- Jair Messias Bolsonaro  nasceu  em Campinas (SP ) no dia 21 de março de 1955, filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro. Em 1977 concluiu o curso de formação de oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), localizada  em Resende (RJ ), e o curso de paraquedismo militar na Brigada Praquedista do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército, e tornou-se mestre  em saltos pela Brigada Paraquedista  do Rio de Janeiro. Em 1986, servindo como capitão no 8º Grupo de Artilharia de Campanha, ganhou projeção nacional ao escrever, na seção Ponto de Vista da revista  Veja , artigo intitulado “O salário está baixo”. Para Bolsonaro, o desligamento de dezenas de cadetes da AMAN se devia aos baixos salários pagos à categoria de uma forma geral, e não a desvios de conduta, como queria deixar transparecer a cúpula do Exército. O artigo provocou sua

PRESIDENDE EX CAPITÃO II

Pesquisa CPDOC FGV Toda essa polêmica  em torno de Bolsonaro  — que ainda em 1988 foi para a reserva com a patente de capitão — deu-lhe projeção nos meios militares, o que contribuiu para sua eleição para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em novembro de 1988, na legenda do Partido Democrata Cristão (PDC). Empossado em janeiro seguinte, cumpriu pouco tempo de mandato, uma vez que em outubro de 1990 foi eleito deputado federal, na mesma legenda, com os votos de suas bases eleitorais na Vila Militar e em algumas zonas de Resende. Renunciou em seguida ao mandato de vereador, tomando posse na Câmara dos Deputados em fevereiro de 1991 e tornando-se membro da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Em 29 de setembro de 1992, foi um dos 441 deputados que votaram a favor da abertura de processo de  impeachment  do presidente da República, Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade após a conclusão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

PRESIDENTE EX CAPITÃO III

Em junho de 1994, Bolsonaro envolveu-se em mais uma polêmica, dessa vez com o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, do Partido Popular (PP). Na ocasião, acusou o governador de barganhar com o governo federal a liberação de verbas para a construção do metrô de Brasília em troca de votos a favor da aprovação do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF). Prevista ainda para essa legislatura, a revisão da Constituição de 1988 acabou não acontecendo, e poucas alterações na Carta foram aprovadas. Entre outras votações, Bolsonaro esteve ausente da sessão que rejeitou o fim do voto obrigatório e foi favorável à criação do IPMF e do Fundo Social de Emergência (FSE), concebidos como fontes de financiamento para o plano de estabilização econômica do governo, batizado de Plano Real. Embora, em agosto de 1994, tivesse voltado a pedir o fechamento do Congresso Nacional, declarando preferir “sobreviver no regime militar a morrer nesta democracia”, Bolsonaro concorreu à

PRESIDENTE EX CAPITÃO IV

Pesquisa CPDOC FGV Em março de 1998 esteve no centro da polêmica sobre a eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Candidato ao cargo, Bolsonaro enfrentou a reação de vários setores da sociedade, que chamaram a atenção para seu envolvimento com os segmentos responsáveis pela violação dos direitos humanos. Em artigo publicado na imprensa no mesmo mês, defendeu a pena de morte, a prisão perpétua, o regime de trabalhos forçados para condenados, a redução da maioridade para 16 anos e um rígido controle da natalidade como maneira eficaz de combate à miséria e à violência. Nas eleições de outubro de 1998 candidatou-se mais uma vez e foi reeleito com 102.893 votos. Em novembro, manifestou-se contra os destaques da reforma da previdência que propunham o estabelecimento de um teto para as aposentadorias dos funcionários públicos e a adoção dos critérios de idade mínima e de tempo de contribuição para a concessão de aposentadorias no setor privado. Assumiu seu n