FORÇA DESARMADA

Bergson : “O tempo é incalculável, pela lógica e razão. O tempo não é passível de ser  calculado, já o tempo vivido é.” Depois de você ter lido a primeira palavra, este é o real e a próxima pode nem ser vivida, este é o tempo de Bérgson. Nestes tempos nunca queira “testar” alguém, pois por mais certeza que possa ter, nunca é bom colocar a lupa sobre certas superfícies. Sempre gosto de passar por cima das situações e ver o lado positivo ou mesmo aceitar as pessoas como elas são, mas quando o tempo nos deixa cara a cara com algum contexto que nos afete mesmo que superficialmente, nas suas rotinas e afazeres e que a atitude mínima do outro poderia fazer a diferença, e estes não tomam aquele atitude normal que você esperava, fica uma sensação de “desimportancia “ a qual há de haver força para aceitar, mas sempre com a alma machucada e la por dentro sem perdão, mesmo aqueles que estavam no contextos nem tenham se apercebido de sua insensibilidade. Continuo com o pensamento no qual

   Estar velho, ser velho, observo questões muito complexas as quais necessitam de várias adaptações, claro que quase todos seremos velhos um dia, este dia chega ( e nem vemos), mas o que preparamos para esse dia que poderá chegar? O que vivenciamos? Quais nossas relações (familiares ou não), o que aprendemos ou ensinamos?  Nossos avós, tios, primos e etc onde estão?     Você jovem caso consiga sobreviver irá chegar a fase da velhice e como foi a sua preparação? , reflito que  poderia ver primeiro a parte financeira (mesmo juntando, poupando um valor mínimo , visando a aposentadoria), na parte familiar  e como cidadão na outras possibilidades, como: acessibilidade, equipamentos diversos (transporte público, praças, saúde, calçadas e etc), o que você preparou? (olhe que você deve ter velhos na família), o que foi criado para esse longo ciclo final da vida ( a pessoa é criança e passa, é jovem e acaba , mas será velho por mais tempo).    Na família que tenha seu clã os velhos ainda

    Tenho vivenciado uma experiência com  o meu sogro e sogra, onde nos seus quase 85 anos de existência dos quais 25 eu o conheço, dentro de 10 anos perto, 02 anos longe, mais 8 anos vendo-os uma vez a cada 12 meses e agora tendo 5 anos novamente mais juntos ainda, como sou um homem criado para respeitar os mais velhos (ensino também), tento ser seu ouvinte, confidente, presente, provocador (saídas, festas, celebrações) , as vezes levando-os a visitar irmãos, amigos e até filhos.    Dentro desta experiência e aproveitando suas cantorias, fazemos um dueto de emboladas, desafios, rimas e pequenos causos no ritmo, tenho notado que quando ele me vê, já vem logo me provocando, é muito bom estimular também os seus interesses, estou curtindo essas cantorias, até jóquei minhas primeiras 9 partidas de dominó. Devemos cuidar dos nossos velhos, com respeito, amor, carinho, não negue os netos desse contato e um conversa, mas deixem viverem também. Minha sogra também canta e muitas vezes até l