FORÇA DESARMADA

O mundo é mundo pois teve a religião e se houve mundo que conhecemos hoje é principalmente por obra da religião católica, digo esse mundo que conhecemos, pois em se tratando de deuses, Deus, profetas, seja as práticas reflexivas chinesas ou o próprio povo Judeu, pode colocar milhares de anos antes de cristo, que ja tinha religião. Você pode meter o pau em Jesus, fazer propagandas, protestos, perseguição (principalmente em países islâmicos, mesmo que seja linhas mais radicais), mas hoje no século XXI, os cristãos estão mais para os primeiros seculos da história cristã. Agora  qualquer referência ao profeta Maomé  que iniciou essa religião mais ou menos no seculo V ou VI, a sua morte esta decretado e tanto países e governos se ajoelhar para Meca centro da peregrinação dessa religião. Seja na consolidação do poder no período medieval, a formação dos Estados nacionais (séc XI a XV), mesmo que esses povos não fossem religiosos, seus Reis eram introduzidos por essa Igreja que tendo uma

   Temos uma ferramenta que durante muito tempo ficou restrita aos nobres ( havia muitos nobres analfabetos Carlos do Império carolíngio, que era analfabeto, mostrou sensibilidade e criou universidade alem de um poderoso império, isto lá por idos de 800 d.c) e religiosos, possuir livros era impossível, pois além de caros, não havia circulação, os materiais e formas de transcreve-los impossibilitava  ( prensa Gutemberg 1500). A forma que era utilizada estava restrita no espaço dos mosteiros, onde havia a figura dos monges copistas, esses livros ficaram tutelados pela Igreja, a qual teve um papel crucial na manutenção, guarda e na própria garantia de sua existência física, já que estavam nesse quesito longe da “ignorância” ou interesses  dos reis, reinos e políticas (invasões, uma cultura sobrepunha a outra e a primeira providência era apagar vestígios da época anterior e os livros eram os primeiros a frequentarem as fogueiras).    Aos monges copistas uma vida dedicada a propiciar a

Quem quer saber de História? Livros tão caros, bibliotecas vazias e cheia de livros de graça, quem quer ler? A inclusão digital, quem quer pesquisar? Ler o sites de notícias? Ou ver a ultima do ultimo sucesso teen, alguém que saber da história de sua pátria, a veja como exemplo disponibiliza acervos digitalizados e completos de notícias e reportagens, esta tudo lá, principalmente sendo a veja a veja. Note que é de graça, não custa caro como os livros e nem os da bibliotecas que são também de graça, mas quem quer saber? Quem quer saber de ler? A História pode e deve ser passada oralmente, mas qual pai conta sua história e os momentos do país e do mundo? Qual pai que ensina aos filhos coisas da vida, que não seja sempre o não? Como passar tradições? Como passar cidadania ? Como amar sua pátria? Para se ter cidadãos, há necessidade de ensinar, mas como vou crescer, se nada cerce por aqui. Os salvadores da pátria, a fim de sobressaírem, costumam apagar o passad

Augusto Boal no inicio de seu livro “ Jogos para atores e não atores”, nos diz - que todos nós somos atores e a nossa atuação pode estar no ritual de um almoço, onde o cenário e as pessoas assumem as suas personagens e executam sua representação Ou atuação. A história contemporânea e antiga nos alimenta com dados importantíssimos para uma melhor compreensão do presente. Para um país que não lê, onde ainda há analfabetos funcionais, a massa da população age como escravos, numa situação pior ao da escravidão, pois ali talvez houvesse uma proteção, casa e comida. Quem não lê e nem quer saber, ira sempre ser passado para trás, ser bobo da corte e passar pela vida, não sendo o protagonista e para sempre um figurante. Em casa, vamos ler livros. contar histórias para nossos filhos: seja como brincávamos, como conhecemos a mamãe, seus medos, sonhos, planos, desejos, aproveite e faça dinâmicas de como comer, escovar os dentes, limpar –se depois do uso de sanitários, lav